Este trio já conta com alguns anos de história.
Curiosamente, tudo começou em 1991 com a separação de uma banda constituída por 6 elementos, e dos quais 3 permaneceram juntos. É desse pequeno grupo de amigos que nasce o tão querido “Trio os Boémios” do qual faziam parte Manuel Leite, Adelino Gomes e José Maia.
Inicialmente, tocavam e cantavam músicas Sul-americanas (como a “Calisco” dos Mariachis) e populares portuguesas (“Laranja da China” e “Cabecinha no Ombro”).
Eis que, longe de pensar que algo assim os esperava, são convidados a gravar e editar as suas músicas pela Editora Horizonte, o que resultou no lançamento de 3 cassetes mas ainda sem originais.
Uns anos depois (em Fevereiro de 1994), depois de muitos espectáculos feitos, foi então gravado o 1º CD, já contando com alguns originais como por exemplo “Canções da minha terra”. Esta foi a grande rampa de lançamento desta banda portuguesa, pois não era esperado tamanho sucesso, sucesso este que os levou a digressões por alguns países europeus (França, Alemanha, Suíça, Mónaco, etc.). Ainda em 1994 lançam duas cassetes intituladas de “Camisinha de Criança” e “Olá Alentejo”.
Após o seu primeiro CD, muitos se seguiram, quase sucessivamente:
1995 – “Casamento da Luísa” – Este 2º lançamento já conta com alguns originais, e as versões existentes eram em cassete e CD. É de destacar que o grupo, após estas gravações, teve um êxito retumbante a nível nacional, tendo como consequência um ano repleto de espectáculos.
1996 – “Saudades dos 20 anos” – Passagem para Editora Lusosom
No final deste ano o grupo sofreu uma reformulação introduzindo um músico (teclista), como suporte musical, ficando um dos 3 Boémios na guitarra.
1997 – “O meu amor não mata” (intitulado pelo povo de “Bomba”) – Este é um período marcado também pela primeira passagem pelas televisões portuguesas, algo que contribui muito para o crescimento da banda.
1998 – “Canarinho Prisioneiro” – O nascimento deste álbum foi um dos marcos deste ano, assim como o facto de terem começado a fazer espetáculos com Banda e esta era constituída por 4 músicos (Teclista, Baixista, Guitarrista e Baterista).
2000 – “Guitarras, chorem guitarras” – Neste ano , O Trio os Boémios faz a sua primeira aparição na televisão espanhola, mais concretamente, galega.
2002 – “Top 1” e “Top 2” – Editora Ibérica Records – Estes dois CD’s são fruto da coletânea de músicas do trio consideradas “as mais populares” pelos seus fãs. O sucesso e aderência do público a este novo conceito foi tal que foram vendidas mais de 1 milhão de cópias.
2003 – “Era mão naquilo” – Passagem para Editora Espacial
2004 – “Cantiga da Saudade” – Este ano contou com uma pequena mudança na constituição do nosso querido trio, conhecendo um novo membro – Zé Amaro.
2006 – “O Minho e o seu verde” – De salientar que num espaço de 12 anos esta banda popular já conta com mais de 10 compilações e de imensos sucessos originais que atingiram um grande número de fãs da música popular portuguesa.
2008 – “Malhão da Saudade” – Em 2008, o Trio conhece um novo membro, de seu nome Filipe.
2010 – “Teu olhar me engana” – O grupo sofre, neste ano, mais uma reformulação nos seus membros, e passa a fazer parte do mesmo Torcato Gomes.
2012 – “Aperta o cinto”
2014 – “Pisca o olhinho” – Esta época foi marcada por várias passagens na televisão e inúmeros concertos, mas também pela entrada de Diogo Manuel no grupo.
2017 – “O Desejado” – Este é para já o último grande lançamento do trio. Mais uma vez, há entrada de um novo talento para a banda, Marco Martins.
No corrente ano, já se preparam em estúdio novos temas como “Mama Mia” e “Sou do Minho”, que para além de ainda não estarem disponíveis nas bancas, já tiveram passagem em algumas estações de rádio, com um feedback extremamente positivo!
O nascimento de um novo projecto constitui sempre um marco importantíssimo para qualquer grupo musical, e esse é o caso de todos os CD’s lançados pelo nosso Trio. Cada um deles representa uma parte fulcral do crescimento individual dos seus membros como músicos, mas acima de tudo, como um grupo apaixonado pela música popular portuguesa que é extremamente acarinhado pelos seus fãs.
Queremos perpetuar este sonho, e que a nossa história continue a ser escrita por aqueles que nos trouxeram até aqui e pelas gerações futuras. Porque a música popular portuguesa é algo muito nosso, não a deixemos conhecer a saudade.